No Vento Gelado do Inverno
Eu não quero vagar na solidão do infinito...
Só, nesta angústia de corpo vazio...
Não quero que o sentimento agora transcrito
Seja gelado como o vento do inverno frio...
Minhas memórias são sempre opacas.
Meu amor é a minha melancolia,
É o que no meu peito arde, a estaca
Que me corta gélida e com alegria...
Na alma desta pessoa triste,
Que sentimento de pura afasia
Pode me mostrar uma vida que existe
E que não é um surto de esquizofrenia?
Qual dos Mundos pode me querer?
Se neste purgatório do Homem
Minha vida não tem mais ser
E os meus sonhos sempre somem...
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