Este é um poema que eu gosto muito. Se chama "Alone" e é do Edgar Allan Poe. Para continuar a "série" para dias de solidão...
Alone
By Edgar Allan Poe
From childhood's hour I have not been
As others were - I have not seen
As others saw - I could not bring
My passions from a common spring.
From the same source I have not taken
My sorrow; I could not awaken
My heart to joy at the same tone;
And all I lov'd, I lov'd alone.
Then - in my childhood - in the dawn
Of a most stormy life - was drawn
From ev'ry depth of good and ill
The mystery which binds me still:
From the torrent, or the fountain
From the red cliff of the mountain,
From the sun that 'round me roll'd
In its autumn tint of gold -
From the lightning in the sky
As it pass'd me flying by -
From the thunder and the storm,
And the cloud that took the form
(When the rest of heaven was blue)
Of a demon in my view.
Sunday, February 23, 2014
Saturday, February 22, 2014
Este poema é para quem se sente só, principalmente naqueles dias gelados do inverno...
No Vento Gelado do Inverno
Eu não quero vagar na solidão do infinito...
Só, nesta angústia de corpo vazio...
Não quero que o sentimento agora transcrito
Seja gelado como o vento do inverno frio...
Minhas memórias são sempre opacas.
Meu amor é a minha melancolia,
É o que no meu peito arde, a estaca
Que me corta gélida e com alegria...
Na alma desta pessoa triste,
Que sentimento de pura afasia
Pode me mostrar uma vida que existe
E que não é um surto de esquizofrenia?
Qual dos Mundos pode me querer?
Se neste purgatório do Homem
Minha vida não tem mais ser
E os meus sonhos sempre somem...
Tuesday, February 18, 2014
Um poema para os dias de tristeza e melancolia que nos atinge a todos em algum momento da vida. Também para quem já teve seu coração partido, acho que a maioria de nós...
A Alguém que Eu Amo
Para quem já teve o
coração partido
Eu sei que nunca seremos
O que eu quero que sejamos!
E sempre na exatidão viveremos
Sonhos que desejar não desejamos!
Estas doces linhas são a ti,
Que no meu peito está sutil...
E o que eu sinto, sentirei e senti
Será sempre de cor triste, anil.
Ao imaginar as lágrimas caindo
No choro da igualitária chuva
Meu sentir escorre, sentindo
A dor da mordida de uma saúva!
E quanto mais escorre, triste,
Mais o amor que em meu peito bate
Me mostra que você não existe
Para mim. E a vida se torna um abate!
Tu és alegre e doce feito mel
E minha tristeza te contagia
Como o luar ao sol do céu,
Como o luar ao céu do dia!
Desculpe-me por existir,
Por a ti simplesmente amar.
Desculpe-me por sentir
Vontade de te beijar...
E nos meus pulsos e coração
Tu deixas as cicatrizes
Do sofrer de sofreguidão
Dos meus dias mais felizes...
Friday, February 14, 2014
Este poema eu fiz para tentar mostrar como é difícil se expressar verdadeiramente através de simples palavras... Espero que gostem!
As Palavras
As palavras! Seres como o inverno
Não transmitem o sentir eterno.
E o sentimento fica transmutado
Em frio e gélido significado!
A significância do ser,
Com todo seu saber,
Fica inerte e concentrada
Em letras mortas e geladas!
A raiva que cada um sente
É sutil e tão diferente
Mas para cada um de nós
As letras dão a mesma voz!
E todo sentimento de volúpia,
De amor, ódio e angústia
Tornam-se de sentido vazios
Como o espaço etéreo e frio!
Escrevo nestas linhas
Paixões que são só minhas
Mas que ao transformá-las em verso
Tornam-se álgidas como o Universo!
Assim são e serão as letras
Escuras e sempre pretas!
E nunca expressarão
O verdadeiro sentir do coração!
Thursday, February 6, 2014
Este poema fiz para uma garota, a qual tenho fortes sentimentos. Que ela tenha muita sorte em seus relacionamentos, é o meu maior desejo. Se um dia ela o vir, saberá que se trata dela. E, mais uma vez, Adele, agora em "Skyfall": http://www.youtube.com/watch?v=DeumyOzKqgI
A uma certa garota
Desencontros
A uma certa garota
Ó Tempo! Sábio Deus que me
atordoas e mutilas!
Por que, Senhor dos Senhores,
agora conheci a ela?!
Depois do alvo luar da noite
que não perfila
Na aurora dos teus anjos o
meu coração ao dela...
Por que Tempo?! Deus com sua
etérea magia
Me abandonaste e no meu peito
fizeste bater
Um Amor que ela nunca
corresponderia
E nem na infinita eternidade
há de corresponder?!
Por que a mim corres tão
lentamente devagar?!
Por que, nesta angústia de
sonho febril,
Há de no meu sangue fazer-se
apaixonar
Um amor que para mim é tão
triste e vil?!
Por que a mim negaste até o
último suspiro?!
Por que na vida me mantiveste
a viver?!
Se por ela o meu sonhar não
mais miro
E por ela hei de existir no meu morrer!
Monday, February 3, 2014
Fiz este poema ouvindo a música, Gymnopédie, do Erik Satie: http://www.youtube.com/watch?v=dtLHiou7anE
A Musa do poeta
Se aqui nesta Terra não há me querido
Porque devo pensar que no milagre do céu
Tu, anjo que abres as asas ao infinito,
Hás de, para mim, tirar o branco véu?
Porque Deus operaria tão belo milagre
Se, por mim, de tudo Ele já abjurou?
Na eternidade eu passaria por ti feito vinagre
O vinho que azedou e o amor que Ele me negou.
Quais torpes são os motivos dos sonhos
Que a sonhar te trazem ao meu coração?
E quão triste, infeliz e qual medonho
Medo do amor dos outros, me fará ser o que eles são?
Eles são teus! e eu queria ser teu, doce ilusão
É este amor no meu peito a arder.
Quanto posso eu lutar, se na minha imaginação,
Tu vens e mostras-me a vida, como é o viver?
A mim fostes clara como Diamante!
Se o meu sentir não corresponde ao teu sentir,
Neste soluçar de choro febril e distante,
Devo rezar aos anjos para algum me acudir?!
Meu amor! serás sempre esta nívea flor
Que estará no meu coração a bater!
Serás tu, junto aos anjos, meu sonhar inspirador!
Que os sonhos voem e velem minh'alma a morrer!
A Musa do poeta
Se aqui nesta Terra não há me querido
Porque devo pensar que no milagre do céu
Tu, anjo que abres as asas ao infinito,
Hás de, para mim, tirar o branco véu?
Porque Deus operaria tão belo milagre
Se, por mim, de tudo Ele já abjurou?
Na eternidade eu passaria por ti feito vinagre
O vinho que azedou e o amor que Ele me negou.
Quais torpes são os motivos dos sonhos
Que a sonhar te trazem ao meu coração?
E quão triste, infeliz e qual medonho
Medo do amor dos outros, me fará ser o que eles são?
Eles são teus! e eu queria ser teu, doce ilusão
É este amor no meu peito a arder.
Quanto posso eu lutar, se na minha imaginação,
Tu vens e mostras-me a vida, como é o viver?
A mim fostes clara como Diamante!
Se o meu sentir não corresponde ao teu sentir,
Neste soluçar de choro febril e distante,
Devo rezar aos anjos para algum me acudir?!
Meu amor! serás sempre esta nívea flor
Que estará no meu coração a bater!
Serás tu, junto aos anjos, meu sonhar inspirador!
Que os sonhos voem e velem minh'alma a morrer!
Saturday, February 1, 2014
Este noite fiz mais um poema. Compartilho aqui. Chama-se "Ao Amor, sempre". Vou colocar a música que ouvi enquanto escrevia, não é clássica, mas gosto bastante também, se chama "Someone like you", da Adele: http://www.youtube.com/watch?v=hLQl3WQQoQ0
Ao Amor, sempre
Não aguento mais sofrer por amor
Mas que sentimento de profunda solidão!
Tudo se escurece e no florescer da flor
Batem neste peito ânsias do partir do coração!
Como são lindos os apaixonados com brio!
Como é lindo o andar de mão dadas à tarde!
Eu, entrego minhas mãos ao simples vazio.
Este coração palpita sem muito alarde.
Quando acordo as lembranças dos dias sozinho
Vem à cabeça e me fazem sentar e chorar.
Possuo simplesmente a caneta em punho, nenhum amorzinho.
Nenhum! Ninguém que a mim queira beijar!
Meus lábios pálidos e agora já frios
Nunca hão de sentir a chama ardente da paixão...
O brilhar do sol é aos outros o amor luzidio!
Sempre dói, sempre é sutil o sonhar do coração!
Nunca se esqueçam, aos apaixonados tudo!
E a minha solidão no quarto à noite
Leva aos outros poemas esparsos sobre o Mundo.
Amem! Amem muito! Nunca sintam este açoite!
Acordem felizes com almas de poetas,
Encontrem alguém para viver a vida!
Deixem-me aqui com minh'alma incompleta!
Façam da Luz que é o amar divindade à Terra descida!
Ao Amor, sempre
Não aguento mais sofrer por amor
Mas que sentimento de profunda solidão!
Tudo se escurece e no florescer da flor
Batem neste peito ânsias do partir do coração!
Como são lindos os apaixonados com brio!
Como é lindo o andar de mão dadas à tarde!
Eu, entrego minhas mãos ao simples vazio.
Este coração palpita sem muito alarde.
Quando acordo as lembranças dos dias sozinho
Vem à cabeça e me fazem sentar e chorar.
Possuo simplesmente a caneta em punho, nenhum amorzinho.
Nenhum! Ninguém que a mim queira beijar!
Meus lábios pálidos e agora já frios
Nunca hão de sentir a chama ardente da paixão...
O brilhar do sol é aos outros o amor luzidio!
Sempre dói, sempre é sutil o sonhar do coração!
Nunca se esqueçam, aos apaixonados tudo!
E a minha solidão no quarto à noite
Leva aos outros poemas esparsos sobre o Mundo.
Amem! Amem muito! Nunca sintam este açoite!
Acordem felizes com almas de poetas,
Encontrem alguém para viver a vida!
Deixem-me aqui com minh'alma incompleta!
Façam da Luz que é o amar divindade à Terra descida!
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