À que me encanta pela
simples essência
Tua indiferença me faz
sentir tão bem!
Com um tom de horrível e um
outro de sublime,
A tua indiferença o meu amor
exprime!
E o peito que arde – e este
meu coração também! –
Se desfaz na distância entre
o Mal e o Bem!
Teu torpor: minha
felicidade, e o teu crime!
E quanto a ti, quando na
treva, à noite, vi-me
Preso nas sombras do desejo
e do desdém,
Torço que me desprezes, e
tua frieza
Me console ao olhar foto tão
pequenina...
Que portanto vire este sonho
purpurina!
Que teu encanto e tua
inegável beleza
Mudem um Mundo tão triste –
ao menos o meu! – :
Ideal de luar, do luar que
hoje é teu!
Guilherme Ottoni, 03-X-2014
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