Amores no
século XXI
Por Guilherme Ottoni
Por que me
vens, declamando Safo em sua ilha,
A mim que
desejo os amores da mulher,
Como o Sol
que à tarde, incandescente luz, brilha
Numa praia
tão distante e fresca e qualquer?!
Eu que neste intenso Sol de verão não cria.
E ele que a
ti, simplesmente a ti, era mister!
Vedava-me cogitar, e sonhar que havia
Ser tão
intangível em forma de mulher!
Se irás ao
Céu tétrica ou, contente, ao Inferno,
Que
importa?! Só penso se estás ou não feliz!
Carrega
este meu verão e este meu inverno!
Não canta
este Deus que me deu a cicatriz,
De ter em mim um flagelo mágico e eterno,
Este
cromossomo Y em lugar de um X...
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